domingo, 27 de dezembro de 2009

Saudade


Em ti eu descobri a paz serena
O amor vivo e fluente,
Ardente e envolvente.
Contigo o tempo voa
Como um sopro ofegante.
A ternura do teu olhar,
A sensibilidade do teu toque em mim,
O carinho intenso e meigo que despertas no meu ser
São a mais valia do meu viver.
Saudade, palavra bonita esta
Mas quando sentida é a dor áspera apoderando-se de nós.
Sim,
É isso que sinto agora,
Estás longe do meu olhar, do meu toque
E sobretudo da minha “expressão” de amar.
A saudade aperta e dói cada vez que sente o vazio
Amargo e perdido num caminho sem rumo.
És inigualável,
A tua presença em mim é como sangue correndo nas veias
Sem ela não consigo viver
E desfrutar do que a vida tem para me dar.
Meu coração treme e bate forte só de te ver “entrar”
Efeito de explosão em todo o corpo,
Nervosismo miudinho
Mas extremamente bom…
De mansinho me chego até ti
E me aconchego, tentado com cuidado refugiar-me em ti.

Leandro Ferreira

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